quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Adoração - Símbolos e Significados
O livro de João no capítulo 4, a partir do versículo 7, nos conta sobre o encontro de Jesus com uma mulher samaritana. A história nos é contada através de um diálogo muito rico de significados sobre a adoração genuína que Deus espera de nós.
No versículo 20 vemos que é fora de dúvida que a mulher estava profundamente interessada na opinião de Jesus sobre um tema que provocara o mais amargo debate entre Israel e os samaritanos. Tal interesse fica claro na pergunta que ela faz a Jesus:
“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”.
Tal questão já havia provocado mortes por meio do ódio, como nos casos em que os samaritanos assassinavam e roubavam aos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém a fim de adorar, e até mesmo através de decretos oficiais.
A questão era a seguinte. Para os samaritanos a adoração deveria ser efetuada no monte Gerizim e para os judeus a adoração deveria ser realizada no templo de Jerusalém. Ao encontrar-se com Jesus aquela mulher trouxe esta questão, pois crendo que ele era um profeta (como ela afirma no versículo 19), esperava que ele pudesse dar uma resposta a esta questão.
No entanto, a resposta de Jesus declara a abolição de uma adoração baseada em bandeiras religiosas, a remoção de reivindicações rivais do meio da adoração verdadeira, sem importar se essas reivindicações são judaicas ou samaritanas. Ele responde:
“ Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.”
O verdadeiro centro de adoração não é nem um monte, e nem um templo, mas sim, uma pessoa – e essa pessoa é o Mashiah (Messias), o Cristo, o Filho unigênito do Pai.
Os judeus contavam com um templo que servia de símbolo do que os homens haveriam de encontrar em Cristo. Os samaritanos também possuíam um monte santo, que tinha uma história ilustre, bem vinculada com os antigos patriacas. Porém, o cristianismo bíblico tem Cristo, que é o cumprimento de todos os tipos símbolicos, e a verdadeira Santidade de Deus.
Quando aquela mulher se encontrou com Jesus o templo que fora erigido sobre o monte Gerizim desde muito estava destruído. O templo de Jerusalém haveria de ter a sorte similar, dentro de cerca de mais quarenta anos. A resposta de Jesus anunciava que certamente chegaria o fim daquelas formas de adoração. A adoração não mais estaria ligada a símbolos incapazes de representar a grandeza de Deus. E este tempo chegou:
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”
Assim sendo, toda verdadeira adoração se dá por intermédio de Cristo. Adorar em verdade não é adorar meramente com sinceridade, e, sim, adorar com uma veneração que corresponde à natureza de seu objeto. Em Cristo esta todo o significado de nossa adoração.
Por Andréia Chagas
http://adoracaoesitlodevida.blogspot.com
No versículo 20 vemos que é fora de dúvida que a mulher estava profundamente interessada na opinião de Jesus sobre um tema que provocara o mais amargo debate entre Israel e os samaritanos. Tal interesse fica claro na pergunta que ela faz a Jesus:
“Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar”.
Tal questão já havia provocado mortes por meio do ódio, como nos casos em que os samaritanos assassinavam e roubavam aos peregrinos que se dirigiam a Jerusalém a fim de adorar, e até mesmo através de decretos oficiais.
A questão era a seguinte. Para os samaritanos a adoração deveria ser efetuada no monte Gerizim e para os judeus a adoração deveria ser realizada no templo de Jerusalém. Ao encontrar-se com Jesus aquela mulher trouxe esta questão, pois crendo que ele era um profeta (como ela afirma no versículo 19), esperava que ele pudesse dar uma resposta a esta questão.
No entanto, a resposta de Jesus declara a abolição de uma adoração baseada em bandeiras religiosas, a remoção de reivindicações rivais do meio da adoração verdadeira, sem importar se essas reivindicações são judaicas ou samaritanas. Ele responde:
“ Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai.”
O verdadeiro centro de adoração não é nem um monte, e nem um templo, mas sim, uma pessoa – e essa pessoa é o Mashiah (Messias), o Cristo, o Filho unigênito do Pai.
Os judeus contavam com um templo que servia de símbolo do que os homens haveriam de encontrar em Cristo. Os samaritanos também possuíam um monte santo, que tinha uma história ilustre, bem vinculada com os antigos patriacas. Porém, o cristianismo bíblico tem Cristo, que é o cumprimento de todos os tipos símbolicos, e a verdadeira Santidade de Deus.
Quando aquela mulher se encontrou com Jesus o templo que fora erigido sobre o monte Gerizim desde muito estava destruído. O templo de Jerusalém haveria de ter a sorte similar, dentro de cerca de mais quarenta anos. A resposta de Jesus anunciava que certamente chegaria o fim daquelas formas de adoração. A adoração não mais estaria ligada a símbolos incapazes de representar a grandeza de Deus. E este tempo chegou:
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem.”
Assim sendo, toda verdadeira adoração se dá por intermédio de Cristo. Adorar em verdade não é adorar meramente com sinceridade, e, sim, adorar com uma veneração que corresponde à natureza de seu objeto. Em Cristo esta todo o significado de nossa adoração.
Por Andréia Chagas
http://adoracaoesitlodevida.blogspot.com
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
ADORAÇÃO UM ESTILO DE VIDA
Muito se tem ouvido sobre o tema “Adoração”. Discussões, reflexões, consensos, pensamentos divergentes são encontrado em muitas literaturas. Será que mesmo sendo nós, pessoas diferentes, com pensamentos diferentes, há um ponto em comum que deve ser identificado como o centro de qualquer discussão ou pensamento sobre Adoração?
Como filhos de Deus sabemos que a vida cristã deve ser seguida de acordo com os princípios da Palavra de Deus, como nos diz as escrituras em I João 5: 3: “Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos Seus mandamentos..”. E não é diferente, quando vamos falar da Adoração ao Senhor. Ela também deve estar de acordo com a Palavra de Deus.
Sendo assim, toda Adoração deve ter como centro, motivação, alvo, o nosso Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Quando adoramos devemos ter a consciência de que é ao Senhor a quem adoramos. O criador dos céus, da terra e de tudo o que existe.
Observando as escrituras percebemos que desde o início de todas as coisas Deus tinha um alto propósito para o homem. Jack Hayford fala o seguinte sobre este alto propósito de Deus ao criar o homem:“Houve uma era imaculada de obediência quando o homem, o adorador de Deus, participou com o Todo-Poderoso como o homem. Ele provou as delícias da completa realização, ampla autoridade, muitos bens e significado pessoal. Dentro do círculo de um relacionamento que libertava o seu mais alto potencial, ele também gozou de comunhão e companheirismo com o Altíssimo, o seu Criador”.
Dentro deste alto propósito de Deus, não estava incluido apenas uma atividade humana de cantarmos belas canções ao Senhor, mas sim algo de um significado muito mais profundo e transformador. Adorar a Deus é muito mais que cantar, dançar, muito mais que todas as expressões de adoração, legítimas, que nos conhecemos e fazemos uso. Adorar a Deus deve ser uma escolha, uma escolha de um estilo de vida. Um estilo de vida determinado pela Palavra de Deus. O que falo, o que penso, o que ouço, o que escolho, tudo deve estar sendo feito de acordo com o “estilo”, à maneira da Palavra de Deus.
Não adianta cantarmos belas canções, chorarmos, aplaudirmos ao Senhor num momento, e noutro momento simplesmente nos entregarmos aos desejos de nossa carne e abrirmos nossa boca para maldizer um irmão, ofendendo o meu próximo. Este “estilo” de vida, este comportamento não esta de acordo com o que a Palavra nos ensina, então não pode fazer parte da minha vida como um Adorador. Sabemos que não somos perfeitos. Que cometemos erros todos os dias. Mas será estamos fazendo o que devemos fazer quando erramos, como ensina a Palavra de Deus? Ou seja, confessando nossos pecados, nos arrependendo e abandonando tal atitude? Fazendo como a Palavra de Deus nos ensina, mesmo quando cometemos erros, estaremos buscando viver uma vida de genuina adoração ao Senhor! Podemos verificar o que o salmista Davi nos afirma no capítulo 17, do Salmos 51, como resultado de sua própria experiência de uma vida de adoração: “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” .
Deus não desprezará um adorador. Na verdade, de acordo com a Palavra, Ele os esta procurando – “...são estes os adoradores que o Pai procura” João 4:23b. Que este seja o nosso alvo de vida, nosso anseio, viver uma vida que agrada o coração de Deus. Uma vida que glorifica o Nome do Senhor e cumpre a Sua vontade, esta sim é uma vida de Adoração!!!
Pra. Andréia Chagas
Janeiro de 2010
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